domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ronaldo Fraga.


Ronaldo Fraga é um estilista brasileiro. Nascido em Minas Gerais e graduado em estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, estudou em Nova York, cursou a Parson's School com a bolsa que recebeu por ter vencido um concurso da empresa Têxtil Santista. 
Em Londres, aprendeu chapelaria na Saint Martins e, junto com o irmão, abriu uma pequena produção de chapéus, vendidos nas famosas feiras de Camden Town e Portobello. 
Em 1996, participou do Phytoervas Fashion, em São Paulo. Em 1997, ganhou o prêmio de estilista revelação. Logo em seguida lançou a sua marca própria. Após participar da Semana de Moda - Casa de Criadores, Fraga foi convidado a entrar no São Paulo Fashion Week e desde então desfila nas duas edições anuais do evento. Logo na segunda participação, as roupas para o verão 2001-2002, inspiradas emZuzu Angel, foram indicadas como melhor coleção feminina de 2002 para o prêmio Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil. 
As roupas de Ronaldo Fraga são vendidas em duas lojas próprias, uma em Belo Horizonte e outra em São Paulo, e em 30 multimarcas espalhadas pelo Brasil.
como ele mesmo ressaltou no seu blog " Ronaldo Fraga, nascido em Belo Horizonte quarenta e uns anos atrás, tornou-se estilista no susto. Nunca desejou sua carreira, não teve mãe costureira ou irmãs provando vestidos em casa e nunca brincou de boneca. Começou pelo simples fato de saber desenhar. Trezentos anos depois, continua ilustrando personagens para suas estórias: o que muitos chamam de moda. "       um blog fantástico e encantador que nós deixa um pouco a pá de todo o encanto e genialidade desse grande nome da moda que é Ronaldo Fraga , então ta ai o link do seu incrível blog   (http://ronaldofraga.com/blog/ )     .       

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Reinaldo Lourenço .


Reinaldo Lourenço (Presidente Prudente, 1960) é um estilista brasileiro que foi casado com a também estilista Glória Coelho com quem teve um filho o estilista Pedro Lourenço.
Iniciou a carreira como assistente da então futura esposa Glória Coelho e trabalhou como produtor da consultora de moda Costanza Pascolato na Editora Abril. Daí, foi estudar na França no Studio Berçot com a diretora Marie Ruckie. Em 1984, lançou a própria marca, posteriormente desenvolveu uma coleção de camisetas para a Hering e lançou uma linha de jóias em parceria com a indústria Denoir. As roupas do estilista podem ser encontradas em suas loja no bairro dos Jardins, em São Paulo, em mais de 120 multimarcas brasileiras e em butiques chiques dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália e Japão. Atualmente o estilista desfila duas coleções anuais na São Paulo Fashion Week.
O estilista já fez duas coleções para a rede de Fast fashion C&A.

Glória Coelho


Glória Coelho é uma estilista brasileira. Nascida em Pedra Azul, Minas Gerais, fez curso com Marie Rucki Studio Berçot . Em 1974 funda a marca G, antigo nome de sua grife que passou a se chamar Gloria Coelho. Casou-se com seu ex-assistente e hoje estilista Reinaldo Lourenço.O filho do casal, Pedro Lourenço, seguiu os passos dos pais e também se lançou como estilista com apenas 12 anos e hoje é o unico brasileiro a integrar o calendário de moda de Paris. Em 1995, já com a grife própria consolidada, lançou uma segunda marca, a Carlota Joakina.Atualmente, Gloria Coelho tem lojas no Brasil e exporta para outros países da Europa, América, Ásia , etc A marca Gloria Coelho integrou o circuito Morumbi Fashion e hoje faz parte do calendário oficial da São Paulo Fashion Week.
Carlota Joakina é a sua segunda linha de roupas direcionada para o público jovem.

Gianni Versace .


  
O estilista Gianni Versace nasceu em Reggio Calábria, região
italiana da Calábria, no dia 2 de dezembro de 1946. Gianni herdou
o talento da mãe, Francesca, que dirigia um ateliê de costura. Aos
25 anos, em 1972, recebeu uma encomenda do dono de uma
confecção chamada Florentine Flowers. Neste mesmo ano,
mudou-se para Milão, onde começou a criar coleções para
marcas importantes da época como Genny, Complice e
Callaghan.
Em 1978 decide fundar a sua própria marca, a Versace, e logo em
seu primeiro desfile é aclamado pela crítica como o príncipe da
moda, muito à frente de seu tempo.
Atualmente, desde a morte de Gianni em 1997, a diretora criativa
da marca é Donatella Versace, irmã do estilista, que soube dar
continuidade ao seu trabalho através de muita pesquisa e talento.
Em 1989, a grife lança a sua marca mais jovem e moderna, a
Versus.Gianni Versace era um estudioso da mitologia grega, e baseou-se no mito da
medusa para criar seu logotipo. Medusa é uma das três Górgonas, divindades da
mitologia. Ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale, Medusa era mortal.
Portadora de extrema beleza, incomodou a deusa Afrodite, que era apaixonada
por Netuno. Este, por sua vez, apaixonou-se pela Medusa e por isso Afrodite
resolveu lançar um feitiço sobre ela. Seus cabelos foram transformados em
serpentes, suas mãos em presas pontiagudas e asas de ouro, e seu olhar
petrificava quem olhasse diretamente em seus olhos.
Gianni Versace elegeu a Medusa como símbolo da sua marca pois ele desejava
que os consumidores da grife, deixassem aqueles que os observam petrificados
pela beleza e poder de suas criações.Em torno da Medusa, temos um círculo formado por “grecas”, que é um símbolos muito importante para a marca e remete ao mito do Minotauro.  Este ser retrata os conflitos interiores por ser metade humano e metade animal, com apetite desenfreado.
Os prazeres e os desejos são verdadeiros estímulos; seja pelo paladar, pelo tato ou pela posição social. O novelo de lã é seu elo, seu “fio terra”, entre suas idéias e o plano concreto.

Anna Wintour .


Anna Wintour é filha de pai britânico e mãe norte-americana. Interessou-se por moda desde a adolescência e ajudou seu pai, Charles Wintour, na altura editor do jornal inglês Evening Standard, a tornar o veículo mais popular entre a juventude londrina dos anos 1960, quando a efervescência artística, cultural e de costumes na Inglaterra da época tinha transformado a austera cidade na Swinging London, a meca dos jovens modernos de então, do rock, do cinema, das artes teatrais, moda, literatura e pinturas revolucionárias, onde tudo acontecia na euforia da Europa em pleno desenvolvimento pós-II Guerra mundial. 
Após deixar o colégio, aos dezesseis anos e ter travado seu primeiro contato com a moda, trabalhando na butique londrina Biba, a mais famosa e influente do mundo na época, começou uma carreira de jornalista de moda dos dois lados do Atlântico, primeiro como editora-assistente da revista Harper's Bazzar, em Nova Iorque e depois como editora de moda na revista Viva, publicação feminina do grupo Penthouse, de Bob Guccione, por dois anos, onde pela primeira vez pôde ter uma assistente pessoal e começou a sua fama de profissional exigente e temperamental, apesar de raramente admitir seus laços com a revista por ela fazer parte da editora que publicava Penthouse, revista masculina muito mais ousada em texto e imagens que sua concorrente direta, a Playboy.
Pouco tempo depois, Wintour chegou ao ponto de virada em sua carreira, tornando-se editora na prestigiada revista New York, onde sua criatividade na produção e concepção das matérias de moda chamaram a atenção da indústria e do meio profissional. Seu estilo transformou-a na estrela da revista, onde ela aprendeu como capas feitas com celebridades do cinema ou da sociedade aumentavam as vendas da publicação. Sendo protegida do editor-geral, tinha direito a certas regalias que provocavam a ira dos companheiros de trabalho. Sua ambição veio mais claramente à tona quando, entrevistada pela então editora-chefe da Vogue, Grace Mirabella, para uma posição importante na revista, deixou claro à jornalista que na verdade o que desejava mesmo era o lugar dela.
Após entrar para a revista em 1983, no cargo até então inexistente de editora-criativa e criado para ela pelos diretores da Condé Nast, entusiasmados com seu trabalho na New York, Wintour passou mais de dois anos trabalhando a seu próprio modo na revista, sem dar satisfações a Mirabella, até ser transferida para o cargo de editora da Vogue britânica, em Londres, de volta à sua cidade natal.
Anna Wintour mudou radicalmente a edição inglesa da revista, demitindo a maioria dos profissionais que lá trabalhavam e contratando novas estrelas do jornalismo fashion, mudando o enfoque editorial vestuto para uma maior praticidade, à americana. Assumindo um controle total da revista, com seu estilo gélido e autoritário, receberia o apelido que a perseguiria por anos, de "Nuclear Wintour", uma corruptela com a expressão "Nuclear Winter" (Inverno Nuclear), então em voga nos tempos da Guerra Fria, sobre um possível futuro do planeta após um holocausto atômico.
Em 1988, conseguiu finalmente o cargo que perseguia desde criança: ser a editora da maior revista de moda do mundo, a Vogue Americana, após a saída de sua "desafeta" Grace Mirabella. Preocupados com a ascensão da concorrente francesa Elle, lançada há três anos em edição norte-americana, os diretores da Condé-Nast depositaram suas esperanças em Wintour para recolocar a revista novamente no topo, longe da concorrência.Wintour apertou o foco da revista, sofisticando ainda mais o material editorial, rejuvenesceu as capas, trocando as fotos em close de estúdio de Mirabella, por fotos em plano americano ou corpo inteiro em luz natural – atualizando o estilo começado por uma de suas antecessoras dos primórdios da revista e um dos maiores ícones do mundo da moda, Diana Vreeland - lançando modelos adolescentes quase desconhecidas (entre elas, nos anos 1990, a brasileira Gisele Bundchen, apresentando modelos de corpo e cabelos molhados na capa à luz do dia, até sem maquiagem, investindo na geração saúde dos anos 1990, valorizando o trabalho de maquiadores, cabeleireiros, produtores e fotógrafos, ao mesmo tempo em que colocava em suas capas personalidades como estrelas de cinema e socialites americanas e européias e até uma primeira-dama. Seu conhecido método de controle total foi implantado em tudo, texto e fotografia, que passaram a ter sua aprovação pessoal com mão de ferro.
Sua obsessão por peles, como adereços de luxo e sua recusa em aceitar na revista anúncios pagos de associações de defesa dos animais, a colocou como alvo principal de entidades como a PETA. Num desfile da Victoria's Secret, em 2002, um grupo de manifestantes com cartazes invadiu a passarela para protestar contra o desfile de Gisele Bundchen, uma de suas protegidas coberta de peles, na presença de Wintour sentada na primeira fila da audiência.
Wintour descobriu, divulgou e ajudou a tornarem-se consagrados estilistas desconhecidos, como Marc Jacobs e John Galliano, passando a determinar o parâmetro "fashion" mundial até para as revistas concorrentes. Em pouco tempo sob seu comando, a Vogue recuperou da influência de suas concorrentes diretas Elle, Harper’s Bazaar, Mirabella e Women’s Wear Daily aumentando seu faturamento e tiragem. Em setembro de 2004, a revista saiu nas bancas com 824 páginas, três quartos delas de publicidade, tornando-se a revista mensal com o maior volume de páginas e anúncios da história editorial americana, reverenciada como "a bíblia da moda".
Apesar de temida por colegas de profissão, concorrentes, estilistas, subalternos em geral e até por amigos, devido a seu temperamento autoritário e gélido, Anna Wintour é venerada por seu extremo bom gosto, criatividade, disposição de trabalho e olhar clínico para os novos talentos da moda. Seu estilo inconfundível – e copiado - de cabelo pajem e enormes óculos escuros, até em ambientes internos, provocaram a piada mais conhecida sobre a papisa do mundo fashion: a de que ela usa óculos escuros aonde vai simplesmente para que jamais vejam seus olhos, pois ela seria na verdade o próprio Satã encarnado e seus olhos seriam vermelhos; um verdadeiro diabo amante das roupas Prada. (na verdade ela tem traços de fotofobia, herdados de seu pai).Em 2003, Lauren Weisberger, uma ex-assistente pessoal de Wintour na vida real, escreveu o best-seller O Diabo Veste Prada, em estilo ficcional, sobre a história de uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente e seu relacionamento com suas secretárias, produtoras, assistentes e demais personagens do mundo da moda. O livro conta como Andrea Sachs, a jovem estagiária recém-formada e personagem principal, vive o inferno nas mãos de sua chefe, a poderosa editora "Miranda Priestly", e é considerado com uma biografia de Lauren durante seu período como assistente de Wintour na Vogue, apesar de negado pela autora que insiste ser apenas uma obra de ficção.
O livro, que vendeu milhões de exemplares em todo mundo e esteve por diversas semanas encabeçando a lista dos mais vendidos do jornal The New York Times, foi levado às telas de cinema em 2006, com uma Meryl Streep brilhante e hilariante encarnando a odiada e odiosa "Miranda Priestly", que assim como a Wintour da vida real, tem duas filhas e faz parte do conselho doMetropolitan Museum of Art de Nova Iorque, além de ter seu escritório decorado exatamente igual ao de Anna Wintour na Vogue.
Durante a produção do filme e após o estrondoso sucesso do livro, que descreve Miranda como umatirana, notícias na imprensa afirmavam, apesar de negado por ela, que Anna estaria pressionando personalidades do mundo da moda a não aparecerem no filme, caso contrário teriam seus nomes banidos da revista.
Na pré-estréia de gala do filme, a que Anna Wintour compareceu - vestindo Prada -, ela disse em entrevista que acreditava que ele seria lançado apenas direto em DVD. Com o estrondoso sucesso, que rendeu mais de US$350 milhões de dólares de bilheteria em todo o mundo e deu a Meryl Streep o Globo de Ouro de "Melhor Atriz de Comédia" e sua décima-quarta indicação ao Oscar, ela mudou o discurso dizendo ter achado a obra um total entretenimento e mostrado o mundo em que vive como é divertido e interessante. Afinal, de qualquer maneira, verdade ou ficção, o filme a transformou numa grande celebridade pelo mundo fora, em todas as classes sociais.
Além de ter trazido de volta a revista Vogue à posição em que foi colocada no passado por outro ícone como ela, a legendária Diana Vreeland, Anna Wintour também lançou em 2004 produtos afiliados ao título principal, como "Teen-Vogue", "Men’s Vogue" e "Vogue Living". O primeiro, dedicado ao publico jovem, já ultrapassou em páginas e anúncios suas concorrentes mais diretas junto ao segmento de alta renda, a "Elle Girl" e a "CosmoGirl", e a "Vogue’s Men" fez do seu primeiro número , com 164 páginas, o maior lançamento da história da Condé-Nast, a secular empresa editora da Vogue. Por seu trabalho neste sentido, Anna Wintour recebeu da indústria de revistas o prémio de "Editora do Ano".

Colin McDowell .

Colin McDowell é um britânico escritor de moda, jornalista  e acadêmico. Como escritor sênior de moda para o The Sunday Times, na década de 1990 e 2000 ele tornou-se uma visão familiar na primeira fila de desfiles de moda. Ele é autor de cerca de 20 livros sobre moda e designers, inclusive da McDowell Diretório da 20th Century Fashion. Em 2008 foi nomeado Membro do Império Britânico (MBE) para os serviços de moda.McDowell cresceu em Gloucestershine e foi educado na Universidade de Durham. Enquanto ensinava em Roma, tornou-se assistente do estilista italiano Pino Lancetti. Em 1984 McDowell estabeleceu sua reputação como um escritor com Directory da McDowell da 20th Century Fashion , que se tornou uma obra de referência para estudantes de moda. Ele se envolveu no ensino de moda em Londres e começou a escrever para jornais e revistas. Em 1986 ele se tornou escritor de moda do Sunday Times .Um crítico do estabelecimento de moda britânica, fundada em 2003 McDowell Fashion Fringe (agora conhecido como Fashion Fringe em Covent Garden ), uma plataforma para o desenvolvimento de talentos nova moda feita em conjunto com a administração da agência internacional IMG . Ele continua a ser o diretor criativo. McDowell é um ex-presidente da Sociedade de Fantasias da Grã-Bretanha. Ele é um companheiro da Sociedade Real de Artes e foi premiado com doutorados honorários e cátedras por cinco universidades britânicas.  Ele é diretor criativo da Singapore Fashion Week . Em 2010, foi nomeado Senior Fellow do Royal College of Art .